Loading…
teste

Alerta: Londrina vive epidemia de Dengue

O alerta da saúde acendeu! O mosquito Aedes Aegypti parece estar vencendo a batalha em Londrina. Os estragos que o pequeno inseto pode provocar vão muito além da dengue, uma vez que ele também é o transmissor da Zika, da Chikungunya e da Febre Amarela. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, o município, por enquanto, não registrou casos dessas últimas três doenças em 2020, mas o alto índice de infestação no município coloca a cidade no mapa dessas enfermidades. 

No caso da dengue, Londrina já vive uma epidemia da doença. Dados da Secretaria Municipal de Saúde indicam que só em 2020 (dados apurados até o dia 28/02) foram notificados 8.841 casos, dos quais 4.343 foram confirmados e outros 1.525 descartados. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Sônia Fernandes, a situação é grave e o número de casos registrados no município “está além do esperado”.   Todos os casos da doença são autóctones, ou seja, as pessoas se contaminaram com o vírus da dengue por aqui mesmo!

“Desde o ano passado estamos alertando a todos que teríamos problemas com a dengue”, comenta, Sônia ao explicar que alguns fatores contribuem para a elevação no número de casos da doença. Um dos fatores é a falta de envio, pelo Governo Federal, do inseticida utilizado pela Prefeitura para combater o mosquito. “Não recebemos o produto desde setembro de 2019, e ele é um importante aliado no combate ao mosquito”, comenta. Outro fator que complica a situação da dengue em Londrina, segundo Sônia, é que temos três sorotipos de dengue circulando pelo município.

Mas o principal problema da dengue em Londrina, de acordo com a Diretora de Vigilância em Saúde, é o “descaso completo da população” no combate ao mosquito, com a eliminação de criadouros desses insetos. “Hoje temos comprovado que 90% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios dos londrinenses. Enquanto a população não eliminar qualquer lugar que acumule água (que é onde o Aedes Aegypti se reproduz), não vamos conseguir melhorar essa situação”, comenta.

Sônia afirma que a apesar de ainda não terem sido registrados casos de Zika, da Chikungunya e da Febre Amarela em Londrina, o risco existe diante da elevada infestação do mosquito transmissor dessas doenças. “Com as férias e o Carnaval, muitas pessoas de Londrina se deslocaram para áreas onde essas doenças ocorrem, podendo voltar com a doença e infectar os mosquitos daqui, que poderão contaminar as pessoas”, alerta. Já no caso da Febre Amarela, além dos riscos provocados pelos deslocamentos, o município já registrou casos da doenças em macacos, o que indica a presença do vírus na região.

O site do  Ministério da Saúde convoca a população brasileira a combater, de modo permanente, o mosquito transmissor. O período do verão é o mais propício à proliferação do Aedes aegypti, por causa das chuvas. No entanto, a recomendação é não descuidar e prevenir focos em qualquer época do ano. Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito.

Veja a seguir alguns dos  sintomas mais comuns das principais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti:

- Dengue: febre alta súbita, dor de cabeça e dor no corpo e articulações, náuseas e vômitos, também podem haver manchas vermelhas no corpo e coceira. Acesse a página temática de Dengue

- Zika: a doença tem provocado muita preocupação, principalmente nas gestantes, pelo fato de estar sendo associada às ocorrências de microcefalia em recém-nascidos.Sintomas: febre não muito alta, dor de cabeça, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo com coceira, vermelhidão nos olhos e cansaço, em algumas pessoas pode não ter nenhum sintoma. Acesse a página temática de Zika

- Chikungunya: doença que ocorre junto com a dengue e cujos sintomas se confundem: febre alta súbita, dor de cabeça constante, manchas vermelhas no corpo com coceira intensa e dor forte nas articulações com inchaço. Acesse a página temática de Chikungunya

- Febre Amarela: febre alta, mal estar, dores musculares, dor de cabeça e calafrios. Acesse a página temática de Febre Amarela