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Dia Mundial do Rim: como você tem cuidado dos seus?

Limpar todas as impurezas do corpo, regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais do organismo (sódio, potássio e fósforo), liberar hormônios para manter a pressão arterial e regular a produção de células vermelhas no sangue, e, ainda, ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos. Essas são funções que os rins desempenham no corpo humano e muitas vezes não são estimulados a cumprirem seu papel.  

Segundo a coordenadora médica do Centro de Cuidados Unimed - Nefrologia, Dra. Juliana Carvalho Romagnolli Plastina, o cuidado com os rins vai além de tomar a quantidade de água necessária no dia. “Os princípios básicos dos cuidados dos rins são hábitos saudáveis, como atividades físicas e dieta equilibrada e evitar automedicação. A partir dos 40 anos de idade também é necessário a monitorização da pressão arterial e controle de glicemia, para evitar hipertensão e diabetes”, recomenda. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), uma em cada 10 pessoas em todo o mundo tem alguma doença renal que, se não diagnosticada e tratada de forma correta, pode ser mortal. Sendo assim, torna-se ainda mais importante estar sempre atento às principais causas da insuficiência renal aguda, que são:

- Choque circulatório

- Sepse (infecção generalizada)

- Desidratação

- Queimaduras extensas

- Excesso de diuréticos

- Obstrução renal

- Insuficiência cardíaca grave

- Glomerulonefrite aguda (inflamação nos glomérulos – unidades filtrantes do rim) 

- Hipertensão arterial

- Diabetes

- Nefrite (inflamação dos rins)

- Cistos hereditários

- Infecções urinárias frequentes que danificam o trato urinário

- Doenças congênitas

Como a insuficiência renal e as doenças renais crônicas têm um desenvolvimento lento, o organismo vai se adaptando à diminuição da função dos rins, por isso, até que haja um comprometimento mais grave dos órgãos, a doença não manifesta muitos sintomas.

“O acometimento renal só vai dar sinal quando a taxa de filtração estiver bem comprometida, em torno de 30 ml por minuto ou até menos. Então, a população não pode esperar ter um sinal, porque fica difícil fazer uma boa medicina. Nos rins, a prevenção é muito mais eficaz do que o tratamento em si”, reforça Dra. Juliana.

Ou seja, além da prevenção, em casos de alterações significativas na cor da urina e no volume, sangue e espuma na urina, incômodo ao urinar, inchaços nos membros, dores na lombar, fraqueza, dentre outros, é preciso procurar ajuda profissional com ainda mais urgência.

Dra. Juliana explica em quais casos os pacientes são encaminhados para a terapia dialítica e o transplante. “O paciente é classificado para a diálise peritoneal ou a hemodiálise se tiver uma taxa de filtração glomerular a partir de 10 a 15 ml por minuto. Já a classificação para o transplante acontece se tiver indicações clínicas para isso, se não tiver contraindicações e tiver o desejo de realizar o procedimento”, afirma.

Centro de Cuidados Unimed – Nefrologia

Nos casos em que o paciente precise de tratamento renal, como hemodiálise, hemodiafiltração, diálise peritoneal e acompanhamento de transplantes renal, a Cooperativa conta com o Centro de Cuidados da Unimed – Nefrologia.

“Chegar ao estágio de insuficiência renal também não deve ser considerado o fim, pois existem muitos cuidados possíveis, e a Nefrologia foi pensada justamente para melhorar a qualidade de vida dos pacientes renais, incluindo o bem-estar e amenizar os sintomas decorrentes do tratamento. Atendemos esse público de forma personalizada e humanizada, contando com uma equipe de médicos nefrologistas e equipe multidisciplinar especializada, além de equipamentos de última geração”, destaca Mike Darlan, gerente de Assistência Multiprofissional da Unimed Londrina.