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Mitos e verdades sobre adoçantes

Adoçantes são vilões ou mocinhos na história? Conheça os mitos e verdades dessa substância que rodeia nossa alimentação no texto abaixo!

A procura por produtos que substituíssem o açúcar foi motivada principalmente para atender as necessidades dos diabéticos, já que eles precisam evitar ao máximo o seu consumo. O adoçante, então, possibilitou ao grupo o consumo de alimentos doces sem enfrentar alteração no índice glicêmico no sangue, tornando um grande aliado nesse caminho. 

O produto é uma descoberta antiga, sendo que a sacarina existe desde 1879. Mas o que seria realmente o adoçante? Também conhecido como edulcorante, os adoçantes são aditivos alimentares de sabor extremamente doce que possuem baixo valor energético que têm como objetivo substituir total ou parcialmente o açúcar. 

Os adoçantes artificiais e os substitutos de açúcar não são apenas encontrados em sachês ou na forma de líquidos, mas em uma grande variedade de alimentos e bebidas comercializados como “sugar free”, “diet”, “zero”, “light” ou “sem adição de açúcar”. Estão inclusos nesta gama os refrigerantes, as gomas de mascar, geleias, pães, sorvetes, iogurtes, sucos, gelatina em pó; e a lista só cresce.

Mitos e verdades

Desde o seu surgimento no mercado, os adoçantes foram considerados causadores de doenças ou mesmo acusados de que seu efeito é, na verdade, engordar. Assim, fica difícil para o consumidor entender o que realmente existe por trás da substância. Reunimos, então, cinco dúvidas mais comuns que envolvem os adoçantes. Veja abaixo:

1. Existe diferença entre adoçantes e adoçantes dietéticos

Verdade. De acordo com a Anvisa, existem dois tipos de adoçantes:

- Adoçante de mesa: não indicado para diabéticos, possuem edulcorantes previstos na legislação e açúcar como principal elemento.

- Adoçante dietético: possuem doçura, mas contém como base sacarose (açúcar de cana), frutose ou glicose em sua composição.

Ambos conferem sabor doce aos alimentos e bebidas.

2. Todo mundo pode consumir o adoçante

Mito. O seu uso destina-se principalmente à fabricação de produtos diabéticos, grupo que precisa controlar o consumo do açúcar ou mesmo retirá-lo de sua dieta. Quem tem insuficiência renal ou pressão alta deve verificar as taxas de sódio, já que a sacarina e o ciclamato possuem taxas elevadas da substância. Já aos portadores da fenilcetonúria, doença genética rara, o consumo de aspartame deve ser evitado, já que o organismo desses indivíduos não consegue metabolizá-lo.

3. Ajuda a emagrecer?

Depende. Ele pode te ajudar a perder alguns quilinhos, já que adoçantes têm zero ou poucas calorias. Mas, em certos casos, eles podem até aumentar o desejo por doce, o que interfere na regulação natural da fome. Quando comemos algo adocicado artificialmente, o corpo acaba se preparando para receber o açúcar que não vem. Isso gera mais fome e acabamos comendo mais. Recomenda-se que você teste comer o alimento natural antes de adocicá-lo, para sentir seu real sabor. Caso não consiga, consulte um médico ou nutricionista, ele poderá te indicar o adoçante apropriado para a sua dieta.

4. Os mais recomendados são os do tipo stévia e sucralose

Verdade. De modo geral, não há nenhuma contraindicação de acordo com a Anvisa. A stévia é natural, podendo ser ingerida por crianças e até gestantes.

Quer saber mais sobre o mundo de adoçantes?

Na prateleira do mercado, a lista de produtos com os mais variados tipos de adoçante é imensa. Há mais de 20 opções vendidas e a maioria utilizada pela população são os sintéticos, produzidos em laboratório. Já os tipos naturais têm sua origem da extração de vegetais e frutas. Conheça melhor os tipos mais consumidos no Brasil.

Aspartame: muito utilizado principalmentes em bebidas dietéticas, adoça 200 vezes mais que o açúcar. Não suporta altas temperaturas, então não utilize o aspartame para cozinhar.

Sacarina e ciclamato: quase sempre usados juntos são resistentes a altas temperaturas. Amplamente utilizados em produtos alimentícios e farmacêuticos,o ciclamato de sódio adoça 50 vezes mais que o açúcar e a sacarina, 300. 

Sucralose: elaborada a partir de uma molécula modificada do açúcar, a sucralose não é reconhecida pelo organismo, portanto, tem zero calorias. Muitos produtos “diet” são adocicados por sucralose. É 600 vezes mais doce que o açúcar.

Stévia: extraída da planta nativa brasileira, Stevia rebaudiana. Não tem contraindicação, é natural, apresenta sabor amargo e possui poder adoçante 300 vezes maior que o açúcar.

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