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Herpes-zóster: tudo o que você precisa saber para se proteger

O herpes-zóster, também conhecido como cobreiro, é uma infecção viral causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora. Após o primeiro contato com o vírus (geralmente durante a infância), ele permanece adormecido no organismo, alojado nos gânglios nervosos.

Com o passar dos anos, esse vírus pode se reativar, especialmente quando o sistema imunológico está mais fraco, resultando no aparecimento do herpes-zóster.

Embora muitas pessoas associem o cobreiro apenas a manchas na pele, a condição pode ser bastante dolorosa e causar complicações sérias, especialmente em indivíduos com doenças crônicas ou imunossupressão.

Como o herpes-zóster se manifesta

O primeiro sinal costuma ser dor localizada, formigamento ou queimação em uma região específica do corpo, geralmente em um dos lados do tronco, rosto ou pescoço. Depois de alguns dias, surgem manchas avermelhadas e pequenas bolhas cheias de líquido, que podem coçar e evoluir para crostas.

Essas lesões seguem o trajeto de um nervo, o que explica a intensidade da dor e o desconforto característico da doença.

Outros sintomas comuns incluem:

- Febre leve;

- Fadiga e mal-estar;

- Dores de cabeça;

- Sensibilidade ao toque;

- Em alguns casos, dor persistente mesmo após a cicatrização (condição chamada de neuralgia pós-herpética).

Essa neuralgia pode durar semanas ou até meses, sendo a principal complicação do herpes-zóster, especialmente em pessoas idosas.

Quem tem mais risco de desenvolver a doença

O herpes-zóster pode afetar qualquer pessoa que já tenha tido catapora, mas o risco aumenta em situações específicas, como:

- Idade acima de 50 anos — a imunidade natural tende a diminuir com o envelhecimento;

- Doenças que comprometem o sistema imunológico, como HIV, câncer ou diabetes descompensado;

- Tratamentos imunossupressores, como quimioterapia, radioterapia ou uso prolongado de corticoides;

- Altos níveis de estresse físico ou emocional;

- Sono insuficiente e má alimentação, que afetam a defesa do organismo.

Prevenção: a importância da vacina

A vacina contra o herpes-zóster é a maneira mais eficaz de prevenir o surgimento da doença e suas complicações. Recomendada especialmente para pessoas com 50 anos ou mais, ela reduz significativamente o risco de infecção e de neuralgia pós-herpética.

Mesmo quem já teve um episódio de herpes-zóster pode se beneficiar com a vacinação, pois há risco de recidiva. 

A vacina está disponível na Clínica de Vacinas da Unimed Londrina, e seu uso deve ser avaliado por um médico, considerando o histórico de saúde e a idade do paciente.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é clínico e pode ser confirmado por um dermatologista ou clínico-geral a partir da análise das lesões e sintomas. Em casos duvidosos, exames laboratoriais podem ser solicitados.

O tratamento deve começar o quanto antes, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o aparecimento das bolhas, e pode incluir:

- Medicamentos antivirais, para reduzir o tempo de duração e a gravidade da infecção;

- Analgésicos e anti-inflamatórios, para controle da dor;

- Cuidados locais com a pele, como manter as lesões limpas e secas;

- Compressas frias para aliviar o desconforto.

O acompanhamento médico é essencial, especialmente para pacientes idosos ou com doenças crônicas, que exigem atenção especial no manejo dos sintomas.

Cuide da sua saúde com informação e prevenção

O herpes-zóster é uma condição que pode ser controlada e prevenida. Conhecer os sintomas e saber quando procurar ajuda médica faz toda a diferença na recuperação e na qualidade de vida.

Para se aprofundar no tema e entender tudo sobre sintomas, prevenção, tratamento e vacinação, baixe gratuitamente o e-book completo da Unimed Londrina: “Herpes-zóster: Sintomas, Prevenção e Cuidados Essenciais”

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