Pense no seu dia de hoje. Do momento em que você acordou até agora. Caso tenha conseguido realizar todas as suas atividades, as domésticas e as externas, sem maiores dificuldades, considere-se um privilegiado. Isto porque essa realidade, infelizmente, não é a de todos.
O simples fato de sair às ruas já é um grande desafio para quase 50 milhões de pessoas no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas com algum tipo de deficiência representam, em média, 25% da população brasileira. É um número expressivo. Ainda assim, nossas cidades não apresentam a estrutura necessária para atender a essa importante camada da população. Estamos bem longe disso.
E os desafios de acessibilidade não param na locomoção. Deficientes enfrentam dificuldades de atendimento em estabelecimentos, até para receber serviços básicos como educação e saúde, além de terem as opções de lazer limitadas. Para o conjunto de atividades que visam mudar essa realidade, dá-se o nome de acessibilidade.
Tipos de deficiências
- Vamos começar pelo termo, chamamos de pessoas com deficiência aquelas que possuem com algum tipo de problema específico, de nascença ou adquirido:
- Perda de visão total ou parcial
- Surdez total ou parcial, lembrando que nem todo surdo é mudo
- Deficiência mental: existem vários tipos, graus, tratamentos etc.
- Algum problema físico: uma atrofia, a perda de um membro, a própria paraplegia ou tetraplegia
- E a deficiência múltipla, quando uma pessoa possui dois ou mais dos problemas acima
Se falamos dos problemas com os quais essas pessoas precisam lidar diariamente, a acessibilidade tem como objetivo atender às necessidades específicas de todos eles. Não só os lugares, mas também os serviços como, por exemplo, preparar melhor as equipes de atendimento e oferecer opções de lazer e integração social. Isso tudo se chama inclusão. E essa é uma tarefa de todos.
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), por exemplo, também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), vigente há quatro anos, inclui o Art. 63 que torna obrigatória a acessibilidade nos sites da internet para, assim, garantir o acesso às informações disponíveis.
Um exemplo de ação que une tecnologia e acessibilidade, é o aplicativo “Guia de Rodas”, em que os usuários são guiados por caminhos e rotas de fácil acesso, com ruas mais planas e de maior tranquilidade.
O assunto é longo e está longe de ser resolvido, mas é muito importante discutirmos como podemos contribuir para melhorar a acessibilidade para ontem. É uma questão de cidadania e igualdade. Liberdade e direitos iguais.
Acessibilidade na Unimed Londrina
Na Unimed Londrina, a acessibilidade é levada muito a sério. Estamos constantemente discutindo ações de melhorias e inovando nesse quesito. A começar pela estrutura de nossos prédios e instalações, todos adaptados com rampas e elevadores para pessoas com deficiência de locomoção. Além disso, todos os banheiros possuem pelo menos uma cabine adaptada para cadeirantes.
Somos idealizadores de muitos projetos pioneiros. Como, por exemplo, o “Eu ajudo na lata” que, todos os anos, arrecada lacres para a confecção de cadeiras de rodas. Ou o “Projeto Unir”, um trabalho conjunto entre as áreas de Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade, que visa integrar ao nosso quadro de colaboradores pessoas com necessidades especiais.
Em nossos canais digitais, a acessibilidade vem em primeiro lugar. Disponibilizamos em todos os meios (sites, canais de atendimento ou páginas nas redes sociais) ferramentas para tornar a comunicação mais democrática e acessível a todos. Como, por exemplo, o uso de textos alternativos, uma descrição detalhada da cena seguida por uma das seguintes hashtags #PraCegoVer e #PraTodosVerem
Entenda mais sobre essas ferramentas clicando abaixo:
5 ferramentas de acessibilidade digital que a Unimed Londrina usa em seus meios digitais
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3 serviços da Unimed Londrina que você precisa conhecer
Outra importante novidade são os chamados “cordões de girassóis”. Um simples acessório, discreto e eficaz, para pessoas com as denominadas deficiências ocultas, como autismo, transtorno de déficit de atenção, algum tipo de demência, doença de Crohn, em suma: necessidades igualmente importantes para serem tratadas de forma especial, mas que não são vistas ou descobertas facilmente.
Dessa forma, ao ver o cordão, nossa equipe identifica na hora que aquele cidadão necessita de um cuidado especial, mesmo que “invisível”.
Nós temos consciência de que ainda levará muito tempo para que a acessibilidade seja uma realidade completa, mas pense no que você já pode fazer hoje. Tudo pode fazer a diferença. São pequenos atos que somados farão uma grande diferença em como olhamos e vivenciamos uma sociedade mais justa e inclusiva.
Faça você também parte dessa bandeira #TodosPelaInclusão e ajude muita gente a conhecer de verdade algo que é tão simples para os outros três quartos da população: o direito de apenas ser.