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Autismo: o que é e como identificar?

Em abril, comemoramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data tem como objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

Continue neste artigo para você entender melhor o que é e como identificar o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)? 

O autismo é um transtorno conhecido pela alteração das funções do neurodesenvolvimento da pessoa. O transtorno interfere e causa dificuldade na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento.

Os sinais do autismo costumam surgir nos primeiros meses de vida. No entanto, a confirmação normalmente ocorre aos dois ou três anos de idade.

Vale lembrar que o diagnóstico precoce permite a intervenção para o desenvolvimento de habilidades que promovem a independência e qualidade de vida das crianças. 

Características de pessoas autistas 

Os sintomas do autismo variam muito, mas os mais frequentes são: 

- Ausência completa ou dificuldade de manter contato interpessoal

- Atraso no desenvolvimento da falar

- Padrões de movimentos estereotipados e repetitivos

- Dificuldade em interpretar gestos e expressões faciais

- Sentir incômodo diante de ambientes e situações sociais

- Ter seletividade em relação a cheiro, sabor e textura de alimentos

- Ter dificuldades em participar de atividades e brincadeiras em grupo

Geralmente, são sintomas que prejudicam a pessoa com autismo no seu relacionamento com outras pessoas.

Em caso de suspeita de autismo, consulte um pediatra ou neuropediatra, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. 

Quais os níveis de autismo? 

De acordo com o DSM-5, os níveis de autismo são classificados com base no nível de suporte necessário. São eles: nível 1 (autismo leve), nível 2 (autismo moderado) e nível 3 (autismo severo).

Nível 1: As pessoas podem ter dificuldades em situações sociais, comportamentos restritivos e repetitivos. Exigem pouco suporte nas atividades da rotina. Normalmente, a comunicação funciona bem, mas podem ter dificuldade em fazer amigos e manter uma conversa. 

Nível 2: Apresentam maior dificuldade em relacionamentos sociais e demandam mais suporte. Geralmente têm conversas curtas e sobre temas específicos. Evitam contato visual ou não demonstram emoções nas conversas. Podem se sentir perturbados quando saem da sua rotina e mudam seus hábitos diários. 

Nível 3: As dificuldades na comunicação e habilidades sociais são muito significativas. Comportamentos restritivos e repetitivos atrapalham a rotina da pessoa. Podem ser excessivamente ou pouco sensíveis a estímulos sensoriais. Precisam de muito suporte para aprender habilidades importantes para o dia a dia. 

Autismo: o que causa? 

Não há uma causa definitiva para o autismo. Assim como cada criança autista é única, as causas também são únicas, podendo haver uma ou várias associações.

Como identificar uma pessoa com autismo? 

O cordão do autismo é uma maneira simples de identificação. O cordão pode ter figuras de girassóis ou de quebra-cabeça. Você sabe qual a diferença entre eles? 

Quando uma pessoa usa o cordão de girassóis, significa que ela tem alguma deficiência oculta (autismo, TDAH, demência, entre outras). 

Já quando usa-se o de quebra-cabeças, o cordão remete apenas ao autismo. 

Os cordões com girassóis ou com quebra-cabeça são uma questão de cidadania e de amor ao próximo.

Tratamento do autismo 

O autismo é um transtorno crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos por uma equipe multidisciplinar, incluindo terapia ABA, fonoaudiologia, terapias ocupacionais e outros profissionais necessários de acordo com cada caso. 

A intervenção precoce é necessária para que o tratamento possa ser iniciado o quanto antes, ajudando a pessoa a melhorar suas habilidades sociais, comunicação e autocuidado, garantindo mais qualidade de vida.